Veja mais algumas recomendações para a elaboração de infográficos adequados para o público surdo. Mesmo que os surdos se orientem pelo visual e valorizem os materiais que utilizam imagens, geralmente consideram que a Libras é fundamental para a acessibilidade. Por isso, os infográficos interativos e com vídeos em Libras são mais indicados para esse público.
– Os infográficos devem ser criativos e despertar a curiosidade.
– Nos materiais com vídeos, é importante ter uma tela de abertura ou sumário indicando o que tem no documento.
– É necessário poder relacionar o vídeo com o texto próximo ou usar outras formas para indicar o tamanho e a profundidade do que será apresentado no vídeo.
– As imagens devem enfatizar a informação mais importante, de acordo com os objetivos do infográfico.
– As imagens não devem sobrecarregar a carga cognitiva e nem poluir o ambiente; elementos apenas decorativos devem ser evitados.
– O texto deve ser objetivo, evitando o uso de metáforas.
– Se forem utilizados termos técnicos, ou que não possuem sinal, é útil oferecer um glossário.
– As informações devem ser claras e completas, sem necessidade de outras explicações.
– Em cada tela pode ser usado um texto curto explicando qual é o objetivo.
– É importante dar ênfase na contextualização do tema abordado no infográfico.
– Os conteúdos devem ser planejados para facilitar a compreensão dos surdos, utilizando referências e exemplos do seu dia a dia.
– O texto em português pode atuar como suporte à comunicação, não demandando a ocupação das áreas privilegiadas de uma composição.
– A janela de Libras pode ficar visível ou acessada por links, colocados próximo aos textos.
– A janela de Libras deve ter um tamanho que permita visualizar bem a sinalização e a expressão facial do intérprete.
– Os textos em Libras podem definir alguns conceitos pouco conhecidos e explicar o conteúdo de forma mais detalhada do que o texto em português.
– Use legendas quando for usada a datilologia nos vídeos em Libras.
– Os links devem ser indicados claramente.
– Os ícones dos botões devem ser rapidamente entendidos e relacionados ao que vai acontecer quando se clicar no link.
– Utilize elementos como tamanho, cor, brilho ou movimento para diferenciar o tipo de conteúdo que será acessado em cada link.
– A estrutura de navegação deve indicar a hierarquia das informações.
– A navegação pode conduzir o estudo. Inicialmente, podem ser disponibilizados links para os conteúdos mais simples e novos links podem ser oferecidos à medida que a complexidade aumenta.
– Se a navegação não for linear, é importante organizar as informações de forma que o leitor não perca partes do conteúdo e saiba localizar o que deseja.
Veja um infográfico sobre essas recomendações.