Hand for Us (Mãos para Nós) é um aplicativo que funciona de maneira colaborativa, por meio de voluntários. O projeto foi uma ideia de Carlos Eduardo Rocha de Carvalho, estudante do curso de Tecnologia em Produção Multimídia do IFSC, para melhorar a comunicação entre surdos e ouvintes.
Se uma pessoa surda precisa falar com alguém que não domina a língua de sinais, pode pedir auxílio a pessoas ouvintes, que sabem Libras, usando o aplicativo.
O aplicativo envia um alerta aos voluntários, que podem atender ao chamado.
Abre-se, então, uma chamada de vídeo e o surdo pode dizer em Libras o que necessita e o voluntário traduz para o outro ouvinte o que o surdo disse.
O projeto idealizado por Carlos Eduardo foi orientado pelo professor Bruno Panerai Velloso, a Flávia Anderson foi responsável pelo projeto de identidade visual e os estudantes Gustavo Rodrigues Paes e Júlio César Demétrio desenvolveram a parte de programação.
Eles contam que as primeiras etapas do processo foram todas feitas em conjunto, e basicamente formaram a estruturação, “o esqueleto” da ideia. A medida que processo foi evoluindo, cada integrante da equipe foi focando em suas habilidades.
Consideram que todas as etapas são importantes e, se forem bem executadas, os resultados acabam vindo naturalmente. Mas destacam a importância do plano de aplicação: “é algo que sempre pode melhorar”.
Para quem tem planos de desenvolver outros aplicativos, que visem facilitar a vida dos surdos, os participantes recomendam:
A primeira coisa é vivenciar o dia a dia da comunidade surda, após isso, com certeza a sua mentalidade irá mudar, somente ao nos colocarmos na pele do outro, é que passamos a compreender melhor as situações que eles vivenciam.
Para desenvolver um aplicativo é importante ter um problema claro, ter uma situação que necessite de resolução. Depois de definido o problema, procure por ideias parecidas e tente assimilar o que delas deu certo ou não. Após, bote no papel os tópicos, e mãos à obra!
O trabalho está em fase de testes e logo poderemos experimentar e também avaliar a contribuição dos voluntários.