Chegamos na 7.ª edição da revista, com um conteúdo muito rico, apresentando projetos de design e multimídia e pesquisas aprofundando os temas abordados.
Temos uma matéria sobre ilustração flat, um estilo que está na moda, principalmente no design de interfaces. Vamos apresentar o trabalho de ilustração original e muito criativo da Júlia Lole, que nos contou de seu processo de trabalho e como tem sido a inserção dela no mercado.
Outra matéria relaciona-se ao programa de qualificação das atividades não presenciais que reuniu uma equipe de designers, designers instrucionais, professores, técnicos em audiovisual, tradutores de Libras e especialistas em tecnologias de informação e comunicação para qualificarem materiais desenvolvidos pelos docentes no período da pandemia. Muitos materiais foram produzidos para uso em uma turma específica, com orientações específicas para determinado momento e não estavam organizados para promover um estudo autônomo ou para serem reaproveitados ou utilizados por outros professores de unidades curriculares semelhantes. No desenvolvimento do trabalho foi criada uma identidade visual e desenvolvidos templates para videoaulas, podcasts, ambientes virtuais de aprendizagem, textos e apresentações. A matéria mostra o trabalho de design desenvolvido para o programa.
Nesta edição também apresentamos algumas pesquisas. O trabalho de conclusão de curso de Darley Goulart mostra a importância de criarmos oportunidades para que os surdos possam desenvolver trabalhos acadêmicos em Libras. Foi feito um estudo teórico e uma análise de outras normas considerando aspectos de legibilidade, leiturabilidade e facilidade de produção dos vídeos. Por fim, foi feita a proposição de uma norma para a elaboração e apresentação dos TCCs em Libras no IFSC.
Na matéria Literalibras, destacamos duas teses que abordam a arte e a literatura em Libras e chamam a atenção para a expressão da língua no corpo do intérprete: a tese de Márcia de Felício sobre a interpretação simultânea de performances no contexto artístico e a de Veridiane Ribeiro a respeito das narrativas infantis em Libras. A matéria mostra vários vídeos com contação de histórias em Libras. Também abordamos a construção de glossários em Libras, que foi discutida na dissertação de mestrado acerca do ensino de química para surdos, de Karina Raizer.
O aplicativo Biolíngue é um jogo educativo acessível baseado no tema doenças sexualmente transmissíveis, desenvolvido na Maratona Unicef Samsung. O relato dessa experiência foi feito no trabalho de conclusão de curso de Kelvin Bruno Viana e mostra os desafios enfrentados, os métodos empregados e o resultado do projeto.
Por fim, apresentamos o trabalho de nossa convidada muito especial, a equipe da Pinacoteca de São Paulo, que desenvolve um trabalho incrível para promover a acessibilidade nos diferentes âmbitos, como acessibilidade financeira, cultural, intelectual ou comunicacional, atitudinal e sensorial.
Boa leitura!
FINANCIAMENTO INTERNO (2021_EPE 53 – Edital de Câmpus PHB)